Caso verídico tento este que vos escreve como testemunha ocular.
Dois velhos, cada um em sua mesa, sentados um de frente para o outro no bar do Nonô. Um deles, contemplando um casco pela metade com a cerveja mais barata da casa, ao lado do copo cheio. Quando foi pegar o copo, derramou seu precioso líquido pela mesa e pernas abaixo.
– Nonô, traz um pano aí.
Na frente do lambão derramador estava o outro cliente, que prontamente arremessou uma flanela alaranjada do bar em direção ao solicitante. O artefato voador pousou na cabeça do velho molhado, que não gostou da idéia.
– Que porra é essa?
– Não é porra. É pano. Você pediu pra limpar essa bagunça aí.
– Não pedi porra nenhuma pra você. Pedi pro Nonô.
– Então vá tomar no seu cu, velho lambão. Fique molhado.
Mal ele acabou de falar e recebeu uma copada do tal “velho lambão”. Na verdade, não foi uma copada digna de briga de bar. O velho molhado arremessou o copo, que atingiu o ombro do velho seco fazendo um barulho tipo “gluc” e depois caiu no chão e quebrou. Indignado, o velho atingido pelo copo grita:
– Você é um filho da puta!
– Então dá no filho da puta, se você for homem.
– Não sou homem de ficar brigando no meio da rua igual marginal. Nonô, chama um táxi que eu vou buscar o meu rifle.
Com essa, eu levantei e fui embora…
Sumiu no Natal, escroto? Acho que só te vejo por aqui no ano que vem he he …
Com certeza andou se embriagando nas festas, hein?
má qi porra de istória………