Sempre me disseram que o lugar onde eu trabalho é uma zona e eu dizia que não, mas ontem passei a concordar em partes com a maioria inquisidora. Um fato em especial ocasionou a reviravolta na minha opinião.
Foi logo na chegada do expediente. Levemente atrasado, praxe, cumprimentei nosso saudoso porteiro Elias Mallandro e fui em direção ao elevador. Ao abrir as portas no térreo, eis que salta dele uma jovem espavorida com os cabelos molhados, um sorriso no estilo “Gabriela cravo e canela”, toda serelepe, e perguntando onde é a saída para a rua. Em um ímpeto sarcástico avassalador, respondi:
– A porta da saída é a mesma da entrada.
Rápida reflexão: Por que raios alguém sairia de um jornal às 7:25h com os cabelos molhados, sem saber onde é a porta da rua, e sem fazer parte do quadro de funcionários?
– Ah, moço. Fala, vai.
Apontei a direção e ela se foi. Na ida, que bundinha deliciosa naquela saia de hippie. Quem pegou, pegou bem. Quase perguntei se ela precisava de dinheiro para o táxi, mas percebi que não se tratava de uma profissional do sexo. Não vi de qual andar ela veio nem qual setor ela foi visitar, mas um dos redatores – casado com um dragão fedido dos infernos – estava sorrindo diferente naquela manhã.
Pô Jandão… ao menos tinha que ter pegado o telefone…
que negocio é esse de vc gostar da bunda de outra hein? estou com ciúmeeeees!! rs
Bjos!